Conheça o ranking das melhores escolas de educação executiva

ranking

O Financial Times divulgou a edição 2016 de seu tradicional ranking de escolas de negócios. O IESE, sediado em Barcelona, e IMD, da Suíça, ocupam as primeiras posições da lista global. A brasileira Fundação Dom Cabral aparece em 17º e foi apontada como a melhor da América Latina pelo 11º ano consecutivo.

O ranking de educação executiva do Financial Times é o resultado da avaliação conjunta de dois outros levantamentos – o de Programas Abertos e o de Programas Customizados. Os programas abertos são destinados ao desenvolvimento de executivos em geral, enquanto os programas customizados são elaborados de acordo com as necessidades específicas das empresas.

O IESE foi classificado em primeiro lugar no ranking de Programas Customizados e segundo no de Programas Abertos. Já o IMD figura em quarto e primeiro nos dois rankings, respectivamente. Em seguida, aparecem a HEC Paris, o Center for Creative Leadership e a Harvard Business School. A FDC, fundada em 1976, em Belo Horizonte (MG), alcançou neste ano a 10ª colocação nos Programas Abertos e a 28ª posição nos Programas Customizados.

Metodologia do ranking FT

27Os critérios para a elaboração do ranking do Financial Times levam em conta a opinião das empresas que são clientes das escolas de negócios no mundo todo, o que corresponde a 80% da avaliação; os 20% restantes são dados enviados pelas próprias instituições de ensino executivo. O ranking considera vários critérios, incluindo preparação do programa, desenho do curso, participantes internacionais e localização, follow-up e objetivos atingidos.

Confira aqui o ranking na íntegra.

Clique aqui para ler a notícia original no Portal Administradores.com.

Ciência indica o limite de horas que um profissional deve trabalhar

excesso

Uma carga horária de muitas horas de trabalho pode parecer inevitável para a grande maioria dos profissionais. Para alguns, o excesso pode até representar status num mundo tão fascinado pelo trabalho.

Para apresentar um novo olhar sobre esse movimento, o site da revista Inc. compilou descobertas recentes da ciência sobre a relação entre número de horas trabalhadas e diversos problemas de saúde nos Estados Unidos.

A conclusão geral é clara: idealmente, o máximo de tempo que uma pessoa deve trabalhar corresponde a 40 horas semanais. Extrapolar esse limite com frequência pode gerar problemas físicos e mentais e, principalmente, colocar em cheque a produtividade.

Abaixo, confira alguns dos riscos destacados pela revista:

1. Pessoas que trabalham mais do que 8 horas por dia, em média, têm mais propensão ao consumo de álcool e tabaco, segundo os estudos. A duração prolongada do expediente também está associada a uma maior incidência de obesidade em homens e de depressão em mulheres.

2. Cumprir jornadas superiores a 10 horas resulta num salto de 60% na ocorrência de problemas cardiovasculares.

3. Cerca de 10% dos profissionais que trabalham de 50 a 60 horas semanais relatam ter problemas de relacionamento interpessoal. A taxa sobe para 30% quando o expediente ultrapassa 60 horas.

4. A probabilidade de se machucar é diretamente proporcional à duração das jornadas. Após a 8ª ou 9ª hora seguida de trabalho, registram-se picos no número de acidentes ocupacionais.

5. Apenas 23% das empresas com horários normais têm índice de faltas ao trabalho acima de 9%. Já entre aquelas com grande carga de horas extras, 54% registram absenteísmo de funcionários acima desse limite.

6. Acumular mais de 11 horas extras por semana está associado a um aumento na incidência de depressão.

7. Entre profissionais de nível executivo, a produtividade cai cerca de 25% quando o expediente semanal ultrapassa 60 horas. Em indústrias, um aumento de 10% no número de horas extras corresponde a uma queda de 2,4% na produtividade.

Dificuldade em cumprir prazos? Conheça uma técnica que pode te ajudar na produtividade

Crédito da imagem: Wikimedia commons/Erato

Crédito da imagem: Wikimedia commons/Erato

Se você costuma ter dificuldade em cumprir prazos de trabalho e percebe que as atividades se acumulam, a chamada Técnica Pomodoro pode ser uma aliada para aumentar a produtividade. A ferramenta é simples e eficaz para gerenciar o tempo.

Desenvolvida no final dos anos 80 pelo italiano Francesco Cirillo, que procurava uma maneira de aumentar sua produtividade nos estudos nos primeiros anos de universidade, a técnica utiliza um timer de cozinha para organizar as tarefas.

O timer usado por Cirillo tinha o formato de um tomate (pomodoro, em italiano) e girava durante 25 minutos até emitir um barulho que indicava o término do tempo programado. Nesse período, ele se concentrava nas suas tarefas sem interrupções. Francesco Cirillo divulgou a técnica quando percebeu os bons resultados em sua rotina.

Hoje, diversos sites e aplicativos (Tomato Time, Pomodoro Time, Pomodoro Keeper, Focus Keeper, etc.) ajudam na aplicação da técnica e dispensam o timer de cozinha.

Como funciona

A técnica está baseada na ideia de que, ao dividir o fluxo de trabalho em blocos de concentração intensa, pode-se melhorar a agilidade do cérebro e estimular o foco. Para colocá-la em prática é necessário:

– Timer ou cronômetro para fazer contagem regressiva.

– uma planilha de tarefas (to-do-tasks).

– lápis e borracha.

O primeiro passo é fazer uma lista de tarefas a serem desempenhadas durante o dia. Depois, basta dividir o tempo em períodos de 25 minutos (chamados pomodoros) e trabalhar ininterruptamente enquanto o timer corre.

Quando o timer tocar (fim dos primeiros 25 minutos), marque as tarefas concluídas ou anote o status do trabalho (50% concluído, por exemplo) e faça um intervalo de 5 minutos. Aproveite a pausa para atividades que não estejam ligadas à tarefa (ir ao banheiro, ligar para um cliente, tomar um café). A cada quatro ciclos, a pausa deve ser maior (entre 15 e 30 minutos) para descansar.

Os intervalos entres os pomodoros são fundamentais para oxigenar o cérebro e aumentar a agilidade mental. Vale lembrar que essas medidas de tempo são as sugeridas no método clássico, mas nada impede que cada um encontre o próprio equilíbrio e período de descanso ideal.

Resultados

Os objetivos dessa técnica consistem em diminuir a ansiedade e aumentar o foco e a concentração nas tarefas. Ao anotar no papel o que precisa ser feito, é possível organizar as pendências, estabelecer metas para cada dia ou período de trabalho e acompanhar os resultados e avanços. Usuários garantem que depois de alguns dias utilizando a técnica, é possível notar benefícios como:

1. Entender quanto tempo leva para realizar cada tipo de atividade.

2. Entender o que te distrai recorrentemente.

3. Descobrir quais são as principais interrupções no seu trabalho.

 

* O artigo foi publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar.